quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O que queremos e podemos mudar

É sabido que tudo o que é bom pode melhorar. A Universidade Metodista de São Paulo é há dois anos a melhor faculdade particular de comunicação do Brasil. Mas tem, sim, seus defeitos. E é no aperfeiçoamento deles que precisamos nos concentrar em busca de um curso cada vez melhor.

Por isso, a Chapa Mais Ação apresenta agora suas propostas e ideias para a gestão à frente do Centro Acadêmico de Jornalismo durante o ano de 2011:

* Registrar o Estatuto do CAJOR:

Como uma instituição, o CAJOR deve possuir um estatuto registrado em cartório para funcionar. Desde 2008, o estatuto existe. O registro, no entanto, não foi feito. Duas gestões e nenhuma ação.

* Cobrar a presença dos representantes de sala nas reuniões que definem o PI:

Os professores e a coordenação se reunem todos os semestres para definir os pontos do Projeto Integrado (PI). Muitas vezes, algumas questões de interesse ao aluno, como definição de prazos e etc. passam desapercebidos nessas reuniões. Não por culpa dos professores, nem de ninguém, mas da falta de um representante dos alunos para dar suas opiniões.

* Mix de Comunicação e Palestras

Alguns alunos já tiveram problemas quanto à liberação em suas aulas para acompanhar os eventos organizados pela Universidade Metodista. Defendemos que os cronograma, ainda que apertados, sejam feitos já tendo como uma das bases a semana do Mix da Comunicação.

* Aulas virtuais

Nos últimos dois anos, o CAJOR adotou uma postura radical contra as aulas virtuais, ou semi-presenciais. Defendemos a melhoria delas, servindo realmente como uma forma de complementar o ensino em sala de aula, e não substituindo-o. Quanto ao argumento que foi difundido desde 2009 sobre um suposto mau aproveitamento do conteúdo, consideramos que o mesmo risco é corrido nas aulas presenciais, se elas não forem ministradas da melhor forma possível. Por isso, não podemos simplesmente condenar as aulas via internet, e sim otimizá-las.

* Reunião periódica entre CAJOR e Coordenação

Como já dissemos em nosso manifesto de fundação, não somos partidários do "não" pelo "não", e da "revolta" pela "revolta". O diálogo, em tempos de democracia, é a melhor forma de conseguirmos a resolução de nossos problemas. Professores, coordenadores, diretor e reitor não devem ser vistos como inimigos. E nenhum ato da Universidade contrário às nosssas opiniões deve ser tido como "repressão". Chega de adotar práticas estudantis que foram corretas em tempos de ditadura militar, mas são ultrapassadas nos anos 2000. Por isso, uma reunião periódica entre a Diretoria do CAJOR e o Coordenador do curso seria um instrumento fundamental para exercermos algo fundamental para jornalistas: comunicação.

* Uso dos laboratórios fora do período das aulas

Somos favoráveis à ideia de que deve haver pelo menos um laboratório destinado ao uso livre dos alunos em períodos que não sejam os de aulas. É de fundamental importância para facilitar a prática dos trabalhos que tanto acumulam carga sobre os alunos de nosso curso.

* Redação Multímidia

Quem conhece os equipamentos e a infraestrutura da nova Redação Multimídia da Metodista só tem elogios a fazer. No entanto, a logística empregada nas aulas do curso acabou causando confusão. Lotação máxima, demora para o uso das máquinas de edição de vídeo. Alunos chegaram a ficar sem gravar locuções para rádio em um dia exclusivamente destinado a isso. Defendemos um planejamento melhor do uso da redação, e que isso possa ser discutido de forma saudável com todas as partes envolvidas.

* Bolsistas

Você pode não saber, mas alunos que possuem bolsas na Metodista não podem concorrer às vagas de estágio dos veículos da universidade. Nossa intenção é fazer um questionamento oficial, para que tenhamos uma explicação sobre os motivos desse expediente.


Com tudo isso, poderemos mudar de verdade nosso curso, aprimorando-o, tornando-o fonte de aprendizado cada vez melhor, para que todos ganhemos. Não somos a chapa da demagogia, da revolta injustificada, da gritaria, da baderna. Somos a chapa do diálogo, do debate, e do questionamento saudável.

É possível, basta ter MAIS AÇÃO.

Chapa Mais Ação.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Manifesto de fundação: Chapa “Mais Ação”

Somos alunos do curso de Jornalismo da melhor faculdade particular de comunicação do Brasil. Seremos reconhecidos no mercado de trabalho quando, em nossos currículos, ostentarmos o nome da Universidade Metodista de São Paulo. Mas somos conscientes de que há muito que fazer, e a nossa universidade pode alcançar muito mais.

Nós nos preocupamos quando ouvimos reclamações de colegas a respeito da organização do curso, da logística empregada na utilização da nova redação multimídia, e da argumentação que diz que as turmas a partir de 2009 são “cobaias” na implantação do sistema de módulos.

Essa preocupação, que é totalmente factível, é o foco da nossa proposta. Queremos que todos, alunos, professores, coordenação, direção, possam estar satisfeitos com os resultados do curso. Não apenas os resultados de uma premiação, mas os do cotidiano.

Queremos um Centro Acadêmico que seja pró-ativo. Que faça um meio-de-campo entre as demandas de alunos e professores. O próprio termo “Centro” explicita isso. Não podemos apenas agir como uma oposição cega a todas as medidas tomadas pela coordenação, diretoria e reitoria.

Em uma época na qual o debate de ideias, sobretudo em meios virtuais, tem aumentado significativamente, acreditamos que o caminho para as melhorias que tanto queremos é o diálogo. Nada como uma discussão democrática e, acima de tudo, construtiva. Não concordamos com o “não” apenas pelo “não”. Pela revolta simplesmente pela “revolta”.

Queremos fazer do Centro Acadêmico um local fixo para o debate sadio de ideias.

Lutaremos com todos os nossos esforços para que haja cada vez mais mudanças para melhor em nosso curso. O que está bom pode melhorar. Apontaremos os defeitos com sinceridade, respeitabilidade, e diálogo.

Somos uma opção de ação contra quem apenas quer se utilizar do Centro Acadêmico como um local para disseminar seus ideais revolucionários frustrados e seus instintos de guerrilha.

Uma chapa que promete mais ação, e menos falação.

São Bernardo do Campo, 07 de outubro de 2010.